Estudando "o estranho"
Luíza França Tomaz de Aquino
Tom Zé, essa figura hoje tão conhecida dentro do universo musical e artístico brasileiro. Sua trajetória profissional guarda uma história de embates entre diferentes opções estilísticas e as respectivas reações de um público que nem sempre compreendeu suas experimentações. Em especial, guarda o desenvolvimento de características próprias de
diferenciação que acenam para novos lugares: Tom Zé tem um quê ‘estranho’. É com essa percepção pessoal que iniciei a pesquisa que deu origem a esta obra, interessada tanto em comprovar a hipótese de que esse ‘estranho’ existe também na percepção coletiva do músico quanto em identificar sua manifestação na obra e na figura artística Tom Zé.
Apresentação 11
Capítulo 1
A construção de uma figura “estranha” 19
Capítulo 2
Iraraense tropicalista paulistano 31
2.1 Cancionistas, sambas e bossas 31
2.2 Entre o passado e o progresso 33
2.3 Despertar artístico 35
2.4 Projeção de uma carreira 38
2.5 Um novo movimento 42
2.6 Tropicália ou Panis et Circensis 46
2.7 Ascensão e queda 49
2.8 Popular impopular 50
Capítulo 3
Ostracismo midiático x efervescência criativa 57
3.1 Transformações fonográficas no Brasil 57
3.2 Todos os olhos 59
3.3 Novos rumos 61
3.4 Música de pesquisa 64
3.5 Experimentações anti-populares 69
3.6 Entre vanguardistas, universitários e Byrne 75
Capítulo 4
Ressurgimento e consolidação da estética 81
4.1 De Byrne para o mundo 81
4.2 Estranhamento nacional 83
4.3 Vertentes fonográficas no fim do século 87
4.4 Performer universal 89
4.5 Atingindo o Brasil 93
4.6 Anos 2000 98
4.7 Para além da música 103
4.8 Os estudos 107
4.9 Estabilização estética e receptiva 112
Capítulo 5
Independente / alternativa/ underground 117
Capítulo 6
Dando forma ao estranho: paradoxos e arestas 125
6.1 Sobre música e performance 125
6.2 Teorias e percepções 137
6.3 Facetas do “estranho” 146
6.4 Paradoxos em convergência 151
Capítulo 7
O “estranho” em análise 157
7.1 Artista Total 157
7.2 Paradoxos de Tom Zé: Erudito analfabeto 160
7.3 Paradoxos de Tom Zé: Sertanejo urbano 169
7.4 Paradoxos de Tom Zé: Aproximações e distanciamentos
da canção(uma des-canção)? 176
7.5 Paradoxos de Tom Zé: Sagaz palhaço ridículo 184
Capítulo 8
Linha evolutiva do “estranho” 191
8.1 Análise da primeira fase 191
8.2 Análise da segunda fase 207
8.3 Análise da terceira fase 222
8.4 Linha evolutiva do ‘estranho’ em Tom Zé 233
Capítulo 9
Recapitulações reflexivas 239
Referências 247
LUÍZA FRANÇA TOMAZ DE AQUINO
Possui mestrado em Comunicação Social pela linha Textualidades Midiáticas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós-graduada em História da Arte pela Universidade Estácio de Sá. Graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (2015), com ênfase em Jornalismo e formação complementar na área de Cultura. Realizou intercâmbio acadêmico pelo programa Minas Mundi durante o ano de 2014, na Universidad de Sevilla, Espanha. Integra o grupo de pesquisa Grissom (Grupo de Estudos em Mídia Sonora) e o Grupo de pesquisa em historicidades das formas comunicacionais (ex-press), coordenados pelo Departamento de Comunicação Social da UFMG. Possui interesse nas áreas de jornalismo cultural, comunicação, sonoridades, música e performance.
Título: Tom Zé: estudando o estranho
Autora: Luíza França Tomaz de Aquino
Editora: Fafich/Selo PPGCOM/UFMG
Ano de publicação: 2020
Edição: 1ª
Páginas: 262
Formato: PDF
ISBN: 978-65-86963-13-7
Palavras-chave: Comunicação Social, música popular, percepção.
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