Contestações de estátuas de tipo colonialista
No livro, Daniel Bilac traz a percepção de que o repúdio a estátuas instaladas no espaço público, em especial aquelas que, de uma ou outra forma, ligam-se ao colonialismo e ao racismo, não se trata, como às vezes se pode ouvir, de apagá-las, fazê-las desaparecer, mas precisamente de fazê-las reaparecer sob tensão. Para ele, portanto, é oportuno compreender o quê e como essas imagens que emergem na disputa procuram mostrar. Desde o Brasil, hoje, a aparição mais vívida é a estátua em chamas do bandeirante Borba Gato, fruto de ação realizada em 2021 pelo coletivo Revolução Periférica. A tentativa do autor é, portanto, começar a ver como a fumaça e o fogo rearticulam corpo e território, retrato e paisagem, passado histórico e contemporaneidade.
Agradecimentos
A energia radical das zonas de indeterminação abertas em gestos insurgentes de contestação de estátuas
Ângela Salgueiro Marques
Antes de mais nada
Capítulo 1
Perguntar a uma pedra
Capítulo 2
Três tentativas de interdição
Capítulo 3
Borba Gato incendiado
Capítulo 4
Ouvir da pedra uma pergunta
Referências
O evento da queimadura
Marcos de Brum Lopes
Notas
Daniel Bilac P. do Carmo é mestre em Comunicação Social pela UFMG (2023) e graduado em Artes Visuais com habilitação em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFMG (2011).
Título: Bandeirante incendiado: contestações de estátuas de tipo colonialista
Autoria: Daniel Bilac P. do Carmo
Editora: Fafich/ Selo PPGCOM UFMG
Ano de publicação: 2024
Edição: 1ª
Páginas: 164
Formato: PDF
ISBN: 978-65-85915-07-6
Como citar (ABNT 2):
Bilac P. do Carmo, Daniel. Bandeirante incendiado: contestações de estátuas de tipo colonialista. Belo Horizonte: Fafich/ Selo PPGCOM UFMG, 2024, 164 p.
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